02/07/10

livros dentro da mala


hummmmmmmmmmmmmmm...

«Em A Hora Má: O Veneno da Madrugada, Gabriel Garcia Márquez constrói uma inesquecível fábula da violência colectiva.A um povoado perdido na América do Sul chegou a hora má dos camponeses, a hora da desgraça. Certo amanhecer, enquanto o Padre Angel se prepara para celebrar a missa, ouve-se um tiro na aldeia. Um comerciante de gado, informado da infidelidade da mulher por um papel colado na porta da sua casa, acaba de matar o seu presu¬mível amante. E um dos pasquins anónimos cravados durante a madrugada nas portas das casas, que não são panfletos políticos mas apenas denúncias sobre a vida privada dos cidadãos, e que nada revelam que não seja do conhecimento de todos há algum tempo. São os velhos boatos que agora se tornam públicos: traições amorosas e políticas, assassinatos, segredos de família envolvendo filhos bastardos e romances escusos. Todos se sentem atingidos e ameaçados, dos cidadãos mais eminentes aos mais humildes. Todos parecem ter algo a esconder e a revelar. Qualquer habitante pode ser o autor dos bilhetes ou a próxima vítima.»
Hoje vi outro tipo de transporte público... com um passe social muito em conta e com motorista todo janota... para eles não há filas, é sempre a abrir caminho... para eles não há "chegar tarde ao trabalho", pois têm sempre prioridade... eles são os carros diplomáticos... hoje vi uma filinha bem jeitosa a caminho de Belém (já deviam ir atrasados para o pastelinho com canela e açúcar).

15/06/10

Elas são frescas...
Elas são cor de mel (parece melhor do que dizer caqui)...
Elas são frescas...
Elas têm nome de marca de carro...
Elas são novas...
Elas andam a pensar em vocês...
Elas são as novas fardas de Verão da Carris!!!

Já a rolar... num autocarro perto de si :-)

11/06/10

livros dentro da mala

Pequenino. Fácil de transportar.

Memórias perfeitas de um "sem nome", perpétuo até aos 100 anos.

História de amor - não fosse ele essencial em tudo. Ficou-me o "foder é sempre bom, mas pelo menos uma vez na vida fode com amor, é diferente".

«(...) a história de um velho jornalista de noventa anos que deseja festejar a sua longa existência de prostitutas, livros e crónicas com uma noite de amor com uma jovem virgem. Inspirado no romance A Casa das Belas Adormecidas do Nobel japonês Yasunari Kawabata, o consagrado escritor colombiano submerge-nos, num texto pleno de metáforas, nos amores e desamores de um solitário e sonhador ancião que nunca se deitou com uma mulher sem lhe pagar e nunca imaginou que encontraria assim o verdadeiro amor. Rosa Cabarcas, a dona de um prostíbulo, conduzi-lo-á à jovem com quem aprenderá que para o amor não há tempo nem idade e que um velho pode morrer de amor em vez de velhice. A escrita incomparável de Gabriel Garcia Marquez num romance que é ao mesmo tempo uma reflexão sobre a velhice e a celebração das alegrias da paixão.»

08/06/10

Abraço

Ontem, no barco a caminho de casa, um pai e um filho trocavam e riam de volta de uma caderneta de cromos da Selecção Nacional (sim, já começou a silly season). Pareciam contentes... felizes.
O puto pediu um abraço ao pai... o pai gelou... "Um abraço?!... Mas tu és mariquinhas ou quê?!!". O miúdo olhou para mim... nesse instante apeteceu-me abraça-lo.
Lembrei-me imediatamente da Teoria da Tartaruga - tudo nos passa rápido demais, destinamos pouco espaço ao pormenor - pensei na pressa que este pai tem, devia abrandar o ritmo de modo a aproveitar as sugestões da vida.
Nesse instante o barco atracou.

06/05/10

Elevador de Santa Justa

Descobri ontem que para subir 30 metros entre a Rua de Santa Justa e a Rua do Carmo há que pagar 2,80€!!!
2,80€ em 30 metros dá quase 0,10€ por cada metro!!! 30 metros que demoram 15 segundos a subir (ou descer)!!!
Podem falar da vista, é claro, mas isso é gratuito, basta entrar pela Rua do Carmo e não usar o elevador... o valor é apenas para "usar" o ascensor Ouro-Carmo e partilhá-lo com todos os estrangeiros que o acham very nice.
Não achei very nice, achei e vi muita madeira e latão num processo mecânico a 0,18€ o segundo.

04/05/10

Feriado Papal

Este ano o 25 Abril e o 1 de Maio escaparam-nos como dia de descanso... mas, depois dos senhores dos transportes, o Papa vem aí para nos alegrar e abençoar-nos com um dia sem trabalho - instaurou-se o Feriado Papal, num estado laico!

27/04/10

Vá à bola de transportes públicos

eu fui, eu fui...

foi muito suor junto, muita fila para passar o cartão de todos os dias e não ter lugar sentado fora da hora de ponta.

foi ver vermelho a mais e verde a menos.

foi também descobrir vários sentidos para a palavra "c*b**o", serve para tudo - não fazia ideia!

agora quero voltar, novamente de transportes públicos, novamente sem lugar para me sentar, mas do outro lado da 2ª circular, sinto-me mais em casa :-)

15/04/10

Conversa do Dia

"Ó mãe... tu quando eras pequenina fazias muitas marotices?" - puto de 7 anos

"Fazia algumas..." - mãe

"Foi numa marotice que me fizeste?" - puto de 7 anos

"... ... ... Fecha o casaco que está frio" - mãe

conversa nos lugares atrás de mim, no autocarro...

12/04/10

O lado bom de andar de transportes públicos


E é em tardes como esta, a chegar ao Montijo, que o lado bom de andar de transportes públicos sobressai! São raros, mas às vezes existem!

08/04/10

Primavera

Sabem quando é que eu sei que começa a estar calor e a Privavera se instalou de vez?
Quando nos autocarros o ar condicionado está ao rubro e as janelas continuam abertas!

05/04/10

livros dentro da mala


Quase nada a dizer, pois o livro fala por si :-)
Apetecia-me, tal como Florentino Ariza, ficar também eu 50 anos a lê-lo. Não consegui, mas andou quase um mês a pesar na mala. Valeu a pena.

Um livro apaixonante que conta a história de um amor em evolução, ou mesmo de vários amores e formas de amar. O amor ingénuo de dois jovens, Florentino Ariza e Fermina Daza, cujas diferenças sociais vão separar. O amor construído com os anos da convivência, do respeito mútuo, da cumplicidade que pautam um casamento feliz: o de Fermina e o Dr. Juvenal Urbino. Mas, depois, também os amores de ocasião, as muitas mulheres de Florentino, no intervalo em que nada mais faz do que aguardar pela paixão da sua vida. E, ainda, o amor maduro, fruto de uma idade imperdoável, que pouco deixa a aspirações ou desejos futuros porque o futuro é, ele próprio, débil e incerto.
Além do amor, o autor leva-nos ainda a reflectir uma temática existencial importantíssima: a da impiedade inexorável do processo de envelhecer (e todas as transformações que ele pressupõe) e da inevitável e temida morte.

30/03/10

Precisa-se de invenção

Um dia... um dia, para além de ser rica, também me vão oferecer um teletransportador para chegar ao trabalho.

25/03/10

O lado mau de andar de transportes públicos

Para além de livros dentro da mala, tive esta semana também a mão de um desconhecido dentro da minha mala... grrrrrrrrrrrrrrrrrr... e levou-me o telemóvel... ohhhhhhhhhhhhhhh... eu sei, eu sei, a mala estava aberta, desleixei muito, confiei na sorte e no "nunca me aconteceu" e depois deu nisto... o meu telemóvel pinky foi-se e com ele os meus contactos, fotografias e mensagens (eu sei que devia ter feito cópia, mas não fiz... BURRA!!!)
A raiva lá vai passando, mas o larápio não se livra da praga para uma bruta diarreia que lhe mandei.
Se precisar de halibute, também tenho uma bisnaga dentro da mala ;-)

17/03/10

Discos pedidos

Mas que raio de moda é esta de ir nos transportes públicos, sejam eles qual forem, e colocar música para os nossos vizinhos, que vão na sua vidinha de sempre e não alinham na onda dos discos pedidos.
Estou a ponto de atirar qualquer MP3 pela janela. Ora é Kuduro (1º do top dos "partilhadores"), ora é Justin Timberlake, ora é Beyonce e Lady Gaga. E desligar a musiquinha, hein? Está a interferir no espaço da minha leitura e as minhas personagens não querem dar um pezinho de dança, OK?
Ouvir música sim! Com phones, sff!!!

12/03/10

Semana?!


"Semana da Leitura - 1 a 15 de Março"

(escola 1º ciclo de Alhos Vedros)

10/03/10

Ainda há disto?

Ainda hoje, ia eu sentadinha no autocarro quando quem se senta ao pé de mim tresandava a naftalina!
Pergunto eu... ainda fazem disto?
Para quê?
Hoje a roupa é toda descartável e de utilização diminuta.
Mas por que raio alguém ainda perfuma o armário com esta fragrância?

Nota (para quem já se esqueceu... que eu duvido, pois é algo demasiado presente):
A naftalina é quimicamente designada de naftaleno, sendo um hidrocarboneto aromático cuja molécula é constituída por dois anéis benzénicos condensados. Apresenta a fórmula molecular C10H8.

08/03/10

Frase do Dia

"Pois, porque eu não sou coiso... sim, coisa... qual coisa?, a coisa que tu viste!, sim, ontem... a coisa!, pois! o coiso... que faz coisa coisa"
(no autocarro... alguém ao telefone cujo o vocabulário era pouco diversificado)

05/03/10

livros dentro da mala

Gaudí Um Romance, é como o nome indica uma biografia romanceada do grande arquitecto espanhol Gaudí, que transformou a cidade de Barcelona no esplendor que é hoje.
Este livro, escrito por Mario Lacruz, famoso editor espanhol, foi encontrado ainda como manuscrito e incompleto, aquando do espólio dos seus pertences após a sua morte.
Apesar de incompleto, o livro lê-se perfeitamente, apenas deixando a sensação de haver muito mais matéria para explorar. Torna-se demasiado factual, como se fosse um filme, com imensas cenas e cenários.
A acção centra-se na vida de Gaudí, inicialmente um jovem rebelde e anticlerical e depois com o passar dos anos e com a sua obcessão com a construção da catedral da Sagrada Família se transforma num religioso e místico.
A história, começa pelo fim, com a morte de Gaudí e desenvolve-se a partir daí com flashbacks dos seus tempos de juventude, misturados com os último tempos da sua vida.
Tal como disse, é um livro interessante, pequeno e de fácil leitura, mas deixa-nos a sensação que podia haver muito mais. Como o sub-título indica devia ser mais narrativo e romanceado.

03/03/10

Cheias

Água, água e mais água...

Rio, rio e mais rio...

Inundação, inundação e mais inundação...

Estrada cortada, estrada cortada e muito trânsito acumulado...

... demorei uma hora, do Campo das Cebolas à Gomes Freire...

Ainda por cima estava a chover... ainda por cima molhei-me toda...

01/03/10

Martim Moniz

Hoje fui obrigada a ouvir, durante cerca de 15 minutos, as lamúrias de descontentamento porque o autocarro 790 da Carris não foi até à Gomes Freire (como seria a rota normal) e acabou a sua rota no Martim Moniz.
15 minutos de... "isto só visto"... "mais valia ir a pé"... "eles fazem o que querem"... "ainda ontem tive 45 minutos no Rossio à espera do 36"... "compramos nós o passe e eles fazem o que querem"... ou seja, só ouvi... bláblábláblá whiskas saquetas, bláblábláblá...
Como fazia sol, a minha disposição estava extraordinária e deixei-me estar à escuta das difamações à Carris, concluindo que aquela gente toda não tinha mais nada com que se preocupar. Fiquei contente por eles :-)

25/02/10

Precisa-se de invenção

Preciso de objecto, forte, grande e protector.

Características fundamentais: ser leve, transportável, que tenha uma cor que esteja na moda, isole totalmente a chuva e não se torça com as rajadas de vento.
Não se pode assemelhar a um guarda-chuva, essa patente já está registada e não tem tido muito sucesso no caos por onde tenho andado.
Melhor ainda, se vier como oferta um par de meias de lã quentinhas! Tenho os pés gelados.

Mandar sugestões com urgência!

24/02/10

livros dentro da mala



Confesso que não li a edição alargada, andou na mala a 1ª edição, ainda a Oficina do Livro não tinha a chancela. Está bem arrumadinho, um pouco pobre nas fotografias, tanto na quantidade como na qualidade (a outra edição revelou-se melhor). Achei-o crítico, um pouco mais perturbador e não apenas com olho de viajante. Estava também presente o olho jornalístico. Foi um bom início. Agora é mais rico, mais elaborado e conta mais histórias.



"Este é um livro de viagens, um livro de alguém que, como nos sonhos de infância, teve a sorte de partir tantas vezes com pouco mais que um saco de viagem e uma máquina de filmar ou de fotografar. (...) Nem sempre viajei para sul, mas nada vi de tão extraordinário como o sul. O Sul é uma porta de avião que se abre e um cheiro inebriante a verde que nos suga, o calor, a humidade colada à pele, os risos das pessoas, o ruído, a confusão de um terminal de bagagens, um excesso de tudo que nos engole e arrasta como uma vaga gigantesca. Apetece fechar os olhos, quebrar os gestos e deixar-se ir. Mas é justamente neste caos que eu procuro a lucidez do contador de histórias."

Neste livro, Miguel Sousa Tavares partilha com os leitores, fotografias e experiências únicas de viagens a São Tomé e Príncipe, Amazónia, Egipto, Goa, Cabo Verde, Alentejo, Alhambra, Marráquexe, Costa do Marfim, Tunísia, Brasil, Veneza, Guadalupe, parque Kruger, em África e o deserto de Sahara.

19/02/10

2ª Rebaixa

Digam-me... pois na língua portuguesa já começo a ter muitas dúvidas... é possível haver "2ª rebaixa"???????!!!!!!!!

(em várias lojas da Baixa de Lisboa parece ser possível)

15/02/10

Croissanteria da Prata

Enquanto os meus pés gelavam à espera do autocarro em plena Rua da Prata reparei hoje que a croissanteria cujos toldos me abrigam da chuva (uma função bem prestada) possui 21 tipos de recheio para os croissants. Passo a enumerar (os que ainda me lembro... prometo que amanhã estarei mais atenta):

- chocolate
- morango
- doce ovos
- gila
- mel
- doce pêssego
- fiambre
- queijo
- manteiga
- nutella
- chouriço
- ...

12/02/10

Irrita-me!

Irrita-me (o que não é muito difícil) aquelas pessoas que querem e fazem questão de se sentarem mesmo ao nosso lado, mesmo com imensos lugares vazios em zonas bastante mais acessíveis.
Acontece-me no barco... acontece-me no autocarro... está sempre a acontecer-me! Principalmente com anafadas de revista Maria na mão, casaco enorme e sacos, sacolas e guarda chuva.
Paciência? Não tenho! Recuso-me! Não me levanto, limito-me a encolher o corpo na cadeira, enquanto roçam em mim (grrrrrrrrrrrr) e a minha roupa fica presa debaixo do rabo gordo de alguém.
Fico irritada. Ponto!

11/02/10

Precisa-se de invenção

Precisa-se de invenção - urgentíssima - que me faça sair da cama em menos de 10 minutos, depois do despertador tocar.

10/02/10

Precisa-se de invenção

Preciso que inventem um mecanismo qualquer para que eu possa continuar a ler, de chapéu-de-chuva na mão, enquanto espero pelo autocarro na respectiva paragem.

08/02/10

O lado bom de andar de transportes públicos

1 hora e 50 minutos... demorei eu a chegar hoje ao trabalho... Vim de carro, pois tá claro!!! Haja paciência para todos os semáforos vermelhos onde tive de parar, para a rotunda do relógio (que não avançava convenientemente) e para todas as ruas de sentido único.
Conclusão: andei a passear em Lisboa a uma 2ª feira de manhã (o que não é nem proveitoso nem muito inspirador para começar a semana) e cada vez mais me apetece deixar o carro estacionado à porta de casa.

04/02/10

Hoje foi dia de dormir no barco... embalei com as ondas :-)

Ainda não bebi café... prevê-se um dia sonolento... aiaiaiai

03/02/10

revisor

E já me aconteceu 2 vezes!!! Sim, 2 vezes!!! Apareceu-me um revisor à frente. Não o reconheci, ainda lhe perguntei da primeira vez - posso ajudá-lo? - e ele ficou a olhar, pasmado e inerte para mim. Até que eu... dahhhhhhhhh... lá percebi quem ele era! Da 2ª vez (que aconteceu hoje de manhã), um senhor bem vestido aproximou-se de mim e pensei logo "com tantos lugares vazios, tem de se sentar logo ao pé de mim"... mas ele não se sentou, ficou ali de pé a mirar-me... não disse nada, mas eu disse - posso ajud...- não acabei, é claro, nesse momento é que vi a maquineta da leitura dos passes. Corei! Pedi desculpa! Reconheceu o passe, agradeceu, continuou. Eu, eu continuei envergonhada mas rapidamente voltei à minha leitura.

perdida

No outro dia, no autocarro 790, uma senhora não se lembrava do seu nome, nem de onde vinha nem para onde ia. Não trazia documentos (tinha comprado bilhete). Todos (ou quase) queriam ajudar, ninguém dava uma boa ideia.
Acabei por sair na paragem do costume... a senhora ficou lá dentro... com aquela massa de gente a tentar ajudar. Não sei o que aconteceu! Importei-me pouco, até me estranhei.

livros dentro da mala

Lá acabou mais um... até já deu lugar a outro ;-)
Fiquei com a sensação que muito, muito mais podia ter sido contado, explorado, conversado... ter-me-ia sabido bem saber mais... mas o autor não quis. Fico com pena! Mas percebo... talvez até goste mais assim!
Foi quase romance, quase amor, quase toque, deve ter sido quase tudo... tive a sensação que andei a roçar no quase tudo das personagens principais... senti o deserto no olhar, a imensidão do vazio e o quente da areia.

“Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.”

02/02/10

Cais do Sodré




Experimentem ver Lisboa do rio... a chegar à margem... é diferente, bonita, vistosa, deslumbrante!

01/02/10

Livros dentro da mala


E lá fechei o livro de vez na passada 6ªfeira. ADOREI!!!! MESMO!!!! A escrita dele é tão realista e ao mesmo tempo tão desconcertante, que foi quase como ler dois livros num só, pois as personagens tornam-se autónomas e tudo vibra à volta dos diálogos e pensamentos da personagem principal.
Acreditem... só soube o final quando o estava a ler! Foi uma terapia incrível! :-)


Laurence Passmore tem uma vida invejável, um carro de sonho, uma vivenda fabulosa em Rummidge, um apartamento de luxo em Londres, dois filhos adultos e felizes, um casamento estável e sexualmente activo, uma amante platónica e a paternidade de uma série televisiva de sucesso que o tornou praticamente rico. No entanto, Laurence é também calvo e gordo, tem 58 anos, falta de amor-próprio, uma dor irritante no joelho, uma depressão injustificada… e, claro, um monte de terapeutas que, em vão, tentam minimizar o seu sofrimento. Todavia, se Laurence parecia ter tudo para ser feliz, o seu alheamento da realidade e a identificação súbita com as angústias existenciais de Kierkegaard acabam por arranjar-lhe razões para ficar deprimido…Neste romance verdadeiramente hilariante, David Lodge – a quem chamaram já o mestre da comédia – conduz apaixonadamente a sua personagem ao longo de um caminho cheio de surpresas e peripécias, em busca de uma cura para a doença aparentemente incurável dos tempos modernos.

29/01/10

Uma Aventura no Terreiro do Paço

Hoje descobri outro caminho para chegar ao trabalho... Estes transportes públicos aliados às obras na Praça do Comércio não me deixam de surpreender!!!! Então não é que eu há dias que vejo pessoas que calmamente entram para as instalações do metro e que, em vez de irem para a linha seguem outro caminho?! Fiquei a pensar nisto (não muito, só um pouquinho... o suficiente). Hoje arrisquei... foi tipo uma grande aventura, uma verdadeira travessia do Terreiro do Paço subterrâneo!!! Sabem onde fui dar?, à Rua da Prata! Sabem o que há de tão importante nessa rua?, o 790, pois claro!!! O 790 que me deixa à porta do trabalho, sem o sofrimento da subida da Rua das Pretas.
É uma aventura - Uma Aventura no Terreiro do Paço - a qual irei fazer quando estiver a chover e quando fizer greve ao chocolate (pois nesse caso, a subida da Rua das Pretas dá muito jeito).

25/01/10

Frase do dia

"Este queria estacionar o carro dentro de casa"
(sobre carros em cima do passeio, na Rua das Pretas, hoje de manhã)

20/01/10

Frase do dia

"Ai ai ai, espera, estou sem rede... estou no meio do mar, ele está muito agitado"
(no catamarã Lx-Barreiro)

13/01/10

Muda de Roupa

Começo a pensar que talvez fosse boa ideia ter uma muda de roupa no escritório, para dias como os de hoje... fiquei encharcada, com tanta chuva e vento. Foi a primeira vez que resolvi esperar pelo autocarro e não vir a pé do Saldanha para o Campo Santana. Se valeu a pena? Molhei apenas metade das pernas, metade do cabelo, metade dos braços... metade do corpo! A irritação ficou.

12/01/10

Mary Poppins



E tudo o vento levou... levou-me (quase) também a mim...

Andei hoje em Lisboa ao velho estilo da Mary Poppins (valeu-me o peso na mala)...

Apeteceu-me gritar bem alto SUPERCALIFRAGIOUS!!! (de qualquer forma, com a chuva que caía, ninguém ia ouvir).

08/01/10

dia do "Quase"

Hoje foi o dia do "Quase":

- estive quase a panhar o barco
- estive quase a apanhar o metro
- estive quase a apanhar o autocarro
... quase, mas tive que apanhar o seguinte!

Valeu-me o sol quente na cara :-)

Livros dentro da mala

Desta vez o livro demorou menos tempo dentro da mala... as letras garrafais, a escrita simples e descritiva ajudaram. Senti-me a viver no tempo em que o meu avó tinha a minha idade e percebi (finalmente) a revolução da televisão nos serões das famílias portuguesas.

Duarte é um jovem bon vivant, que, entre as noites glamorosas passadas no Grande Casino Internacional do Estoril, as tardes de café no Chave D’Ouro, no Palladium ou no Martinho do Rossio e a vida boémia nas boîtes da capital, vê o seu coração ser arrebatado por uma jovem alta, esguia, loura e de sorriso luminoso, de nome Erika.
Mário Zambujal transporta-nos, nesta novela de prosa clara e original, pautada de humor, imaginação e sensibilidade, numa viagem de imagens e memórias, à Lisboa dos anos 50. Uma época de apetites e excessos. De paixões e desventuras. Era um tempo em que havia tempo. Até se escreviam cartas de amor.

06/01/10

Castanhas, quentinhas e boas


E as castanhas continuam a fumegar em várias esquinas de Lisboa... Cada dúzia a 2€ e é sempre como jogar na lotaria, nunca se sabe quantas é que vão ser realmente aproveitadas.

Permitam-me fazer aqui uma pequena escala de avaliação.
Segue-se o Top 5:


1º- esquina da Duque de Loulé no Marquês de Pombal


2º- porta principal do CC Colombo


3º- terminal barcos Terreiro Paço


4º- esquina da Braancamp no Marquês de Pombal


5º- terminal barcos Cais Sodré

04/01/10

Vá lá não subiu...

Fica aqui a anotação (que muito me apraz) que o valor do passe social não subiu... continua a custar 52,50€. A bica é que já vai nos 0.60€. Haja vício de sustentação!!!